terça-feira, setembro 01, 2009

Merdas absurdas, cenas estranhas que me passam pela cabeça. Ao transformarem-se em palavras consecutivas, IDEIAS FICAM MUDAS, na procura das rimas dos versos que reflectem os meus pensamentos. Imagino mundos obscuros, não fictícios bem reais e ainda mais pela maneira como os sinto. E por aqui não fico, irrito-me, sufoco pelas merdas que acumulo por dentro e causam desconforto. Martirizo-me todo o santo dia em busca de um plano de fuga à loucura para que esta realidade me atira. Realidade sombria, ideais de hoje em dia não têm perspectivas futuras, isso causa agonia, gera incompreensão pelas merdas em que se baseia a evolução da sociedade. Civilização moderna caminha em direcção à insanidade!
Bens supérfluos, as necessidades que inundam os cérebros e gerem o mundo inteiro. Os valores são outros, já não há respeito entre os indivíduos nem entre nada. Chegámos à insustentabilidade do planeta Terra. Ao longo dos anos, humanos com práticas nefastas fodem o mundo onde vivemos. Proclamo a eco-consciencialização face à encéfalo-degradação das massas, contrariando rotinas que ameaçam um estado de espírito puro, tranquilo, amigos fodem amigos pelas costas para obterem o lucro, exemplo ridículo, mas se me estendo perco-me, posso falar à vontade que não caio na hipérbole. As catástrofes são naturais mas nós fabricámos o caos! Florestas tropicais são devastadas para o progresso de selvas citadinas! Crescimentos populacionais exponenciais esgotam os bens, os stocks que mantêm esta merda activa. O PLANETA! Para o caralho com a evolução tecnológica, manipulada, que provoca desequilíbrio nos ecossistemas e espalha a miséria. Cenas fúteis são fabricadas para dar emprego às pessoas mais desfavorecidas que vêem as suas terras reduzidas a pó e cinzas. Exemplos são muitos, corrupção a arma dos governos para encherem os bolsos e taparem os olhos ao povo com construções onde gastam milhares milhões ,sem sentido prático algum. É o protagonismo que dá a imagem ao país mas se esquece do indivíduo, do mero cidadão que vê o futuro direccionado à frustração. Cada vez há mais pobreza, mais ostentação, crime, violência, vivemos num mundo cão. Numa competição desenfreada, nuns cantos pela sobrevivência noutros pelo almejo da glória e da fama. É o desespero que se espelha na alma e se entranha no corpo. O tédio envenena, é um estado de espírito que se propaga e é controlado pelo sistema. Televisão a caixa mágica que deturpa mentes fragilizadas e fomenta a ilusão. Cidadãos andam às escuras porque não passam de peões num jogo de gigantes, entre grandes potências, controle de armas nucleares, doenças e vacinas, enquanto biliões de pessoas morrem à fome, infectadas por alimentos, águas contaminadas, de febre tifóide, sida, malária.....

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