sexta-feira, setembro 11, 2009

Olho, reparo, paro. Penso, reflicto, medito. Abro a porta pó meu interior, vagueio por bué da sítios sempre dentro do mesmo cubículo. Cenários imaginados, sonhos antigos e presentes trazem-me o espanto enquanto pasmo em viagens possíveis que crio com o intelecto. Misturo conhecimento com o que é do meu agrado, faço scratch quando encravo, rimo sempre de peito aberto, não sou escravo de ninguém, sou escravo de mim próprio. Quanto mais me afasto de movimentos mais fomento o ódio, este ódio que me deixa apardalado, eufórico, contesto pelo que expresso e é óbvio pelo que observo, absorvo e me causa transtorno. Não me conformo de modo algum com o rumo deste povo, com a evolução do ser humano e as transformações que causa no mundo. Cambaleio pela vida como um moribundo pela rua, há UMA realidade mas cada um na sua

2007

quinta-feira, setembro 10, 2009

Indivíduo solitário, fechado no quarto, faço das rimas a porta da rua. Saio, passeio pelo mundo, longe da loucura. A sério! A vida é puta, eu sou louco, a minha consciência diz-me para fazer o correcto. Que se foda lá o certo e o errado. Guio-me pelo meu intelecto, instinto, pondero, tenho valores e ideais que respeito. Estou condenado ao silêncio quando tento expulsar a raiva que sinto, não aguento, mas não me liberto da dor infiltrada nas catacumbas do pensamento, não consigo!, memórias dão-me nostalgia e afectam a forma como vivo, para aquilo que me direcciono, sou novo mas o meu espírito já sente a angústia de um idoso, de uma pessoa que luta pela vida, por dinheiro pá casa, comida e família. Nem todos encontram a alegria, é triste mas é realidade de sempre, só que hoje em dia, digam lá se não! , é a puta da loucura! É deprimente, dizem que não há destino mas quando nascemos estamos pré-destinados a fazer parte de um sistema direccionado para o interesse lucrativo, nada mais que isso, ou te integras e massacras ou te afastas e desesperas quando percebes que o estado da situação, leva todas as pessoas a fazer as mesmas merdas. Não há opção, é a sistematização de organizações desorganizadas. Esgotam-se os recursos, fodemo-nos uns aos outros. Para os nossos actos não há palavras, só palavrões e insultos, fomos estúpidos ao pensar......, NÃO!!!, isto é tipo carochos, que destroem o próprio lar, têm noção mas não têm forças para lutar. Fazem projectos e esquemas para aliviar a situação, enganam-se a si mesmos. Homem acelera o processo da auto-destruição! Conseguimos realizar o que imaginámos, criámos o inferno na Terra, e agora a nossa evolução baseia-se na solução para a merda que fizemos e fazemos porque cagamos e continuamos na comodidade de que tanto gostamos, nos habituámos, digo e repito-me, os valores foram trocados!Quem controla isto faz de nós uns espantalhos umas marionetas com movimentos repetitivos. Paleio de políticos não me enchem os ouvidos e mando-os .. ……. !
Já estou farto! Já não consigo!
Este mundo é ingrato mas mesmo assim sobrevivo!
Falo, vibro com o eco no meu corpo,
com o cérebro ressono num sussurro. APOSENTO PROFUNDO!
O livro do meu estudo é o modo como vivo neste mundo!
Detecto, sinto fumo, trabalho excessivo, o momento é predilecto com um charro nos queixos, que se fodam os preconceitos! Liberto o espírito, mímico, tranquilo, dou privilégio ao sossego evito o estrilho! O povo anda louco, obsessivo pelo materialismo, discriminação ainda existe, muito mais o egoísmo! Racismo, estereótipos, atitudes com arrogância, reacções sem conteúdo de indivíduos que julgam pela aparência! Mentalmente não há evolução, estagnação ultrapassou o próprio ser, houve troca da consciência pela obsessão. ERRO DE REFLEXÃO! Quem ignora as consequências pode sofrer uma desilusão!

Chamem os paramédicos, o cérebro foi afectado pelo pulmão. É um problema sério a negligência humana no controle da industrialização. Mentes podres cada vez mais atraem povos em massa, desgraça mundial! Pensamentos medíocres em rivalidade levam-nos à fatalidade da compreensão. E enquanto prosseguem, mentes saudáveis fogem a banalidades que carregam enormes cargas de ilusão.

Pois então, nessa não entro, corropios citadinos enjoam-me o pensamento. Merda em excesso sai pa fora, desatinos interiores passo pá folha e enquanto assim for como escritor sou contínuo e na boa. Já tenho uma mão disto mas ainda muito mais falta. Sou introspectivo e daí vem a poesia, físico-quimicamente me alimento, a fome que me mata não é a felicidade mas anda lá por perto. Só quero momentos de paz e sossego, sou puto com algum tempo de sofrimento. Não sou um, nem o, sou eu, igual a mim mesmo, se faço é porque sinto, então faço e não temo!

2005
Sou um indivíduo, obra do acaso, filho único, solitário, fiz da introspecção um abrigo, o meu ninho, o mundo em que viajo. Desde puto que encontrei nisto uma forma de protecção, até quando estava de castigo, fechado no quarto, tinha noção do que a imaginação me fazia. Eu previa, chegar aqui e estar assim, dentro de mim moram fantasmas que me assombram a vida. Sou um sonhador, agora digo, tranquilo, muito do que queria não tenho e quando obtenho não me dou por satisfeito. Da ambição passo ao inconformismo é este o meu desassossego, são problemas que transporto para quando me vou deitar. Cansado e sem sono, insónias, pensamentos turbilhonares fazem-me delirar, ficar exausto, penso em 1001 coisas que acho ridículo, absurdo, chorar e rir sozinho, sentir-me minúsculo como o Homem mais feliz do mundo. Estou vivo! Devaneios proporcionam-me viagens sem retorno até cair no sonho. Respiro, é um alívio. Podia estar morto foi uma sorte e agradeço. Foi um choque, um abre-olhos. Velocidade, carro, capotanço, a 90 contra um muro, de cabeça para baixo, agarrado ao volante. São fotos que tenho gravadas na mente. Fúria, adrenalina ao rubro, mais um acontecimento que fica patente nos meus olhos, no que vejo e como vejo, na maneira como interpreto o significado do que é viver a vida. Eu vivo para viver, não vivo por viver, disse-o e cada vez dou mais valor ao que digo, ao que penso, porque só com confiança atinjo o que acredito. Valorizo o que sinto, mantenho acesa a esperança de encontrar a paz de espírito. Procuro dentro de mim próprio mesmo que me sinta esquisito, introspecção o método, pensamento o utensílio que me mantém sóbrio e convicto de que sou capaz de permanecer lúcido neste mundo psicadélico.
O ódio não nos leva a lado nenhum!
Mas acontecimentos irrisórios enchem-me o cérebro, alteram o meu estado psicológico. Supero o descontrolo quando me foco, concentro em algo que me cause conforto. Os meus interesses são como os pensamentos, funcionam como uma catapulta, concretizo os meus desejos!
Mando para trás das costas todos os momentos de angústia. Chegou a hora da mudança é o presente que me elucida.
Vou-me deixar de nóias, paranóias absurdas, tudo se transforma com o tempo e a minha vida segue as mesmas condutas.
Por momentos adormeço, caio na exaustão, no desassossego, num desconforto angustiante, MEMÓRIAS?! é isto que elas me dão.

terça-feira, setembro 01, 2009

Merdas absurdas, cenas estranhas que me passam pela cabeça. Ao transformarem-se em palavras consecutivas, IDEIAS FICAM MUDAS, na procura das rimas dos versos que reflectem os meus pensamentos. Imagino mundos obscuros, não fictícios bem reais e ainda mais pela maneira como os sinto. E por aqui não fico, irrito-me, sufoco pelas merdas que acumulo por dentro e causam desconforto. Martirizo-me todo o santo dia em busca de um plano de fuga à loucura para que esta realidade me atira. Realidade sombria, ideais de hoje em dia não têm perspectivas futuras, isso causa agonia, gera incompreensão pelas merdas em que se baseia a evolução da sociedade. Civilização moderna caminha em direcção à insanidade!
Bens supérfluos, as necessidades que inundam os cérebros e gerem o mundo inteiro. Os valores são outros, já não há respeito entre os indivíduos nem entre nada. Chegámos à insustentabilidade do planeta Terra. Ao longo dos anos, humanos com práticas nefastas fodem o mundo onde vivemos. Proclamo a eco-consciencialização face à encéfalo-degradação das massas, contrariando rotinas que ameaçam um estado de espírito puro, tranquilo, amigos fodem amigos pelas costas para obterem o lucro, exemplo ridículo, mas se me estendo perco-me, posso falar à vontade que não caio na hipérbole. As catástrofes são naturais mas nós fabricámos o caos! Florestas tropicais são devastadas para o progresso de selvas citadinas! Crescimentos populacionais exponenciais esgotam os bens, os stocks que mantêm esta merda activa. O PLANETA! Para o caralho com a evolução tecnológica, manipulada, que provoca desequilíbrio nos ecossistemas e espalha a miséria. Cenas fúteis são fabricadas para dar emprego às pessoas mais desfavorecidas que vêem as suas terras reduzidas a pó e cinzas. Exemplos são muitos, corrupção a arma dos governos para encherem os bolsos e taparem os olhos ao povo com construções onde gastam milhares milhões ,sem sentido prático algum. É o protagonismo que dá a imagem ao país mas se esquece do indivíduo, do mero cidadão que vê o futuro direccionado à frustração. Cada vez há mais pobreza, mais ostentação, crime, violência, vivemos num mundo cão. Numa competição desenfreada, nuns cantos pela sobrevivência noutros pelo almejo da glória e da fama. É o desespero que se espelha na alma e se entranha no corpo. O tédio envenena, é um estado de espírito que se propaga e é controlado pelo sistema. Televisão a caixa mágica que deturpa mentes fragilizadas e fomenta a ilusão. Cidadãos andam às escuras porque não passam de peões num jogo de gigantes, entre grandes potências, controle de armas nucleares, doenças e vacinas, enquanto biliões de pessoas morrem à fome, infectadas por alimentos, águas contaminadas, de febre tifóide, sida, malária.....