sábado, abril 24, 2010

Pensamentos consequentes, sequenciais de realidades tão banais, fazem-me escrever imaginando instrumentais, beats, melodias, batidas quebradas, riffs de guitarra ou o som de uma cítara misturado com o barulho de uma cascata.
Imagens idílicas, psicadelices em que a minha imaginação me leva nesta jornada através das rimas.
Faço uso da palavra, da minha liberdade de expressão.
Descargas psicológicas são água benta perante o inconformismo que me consome. Purifico a minha carne, glorifico a minha mente, fujo à insanidade, uso a introspecção como medicamento. Metaforizo, muitas vezes comparo merdas sem sentido mas o meu contento reside, pura e simplesmente em tentar ser criativo, em encontrar diversão numa rotina entediante e fazer disso um estado de espírito, um acontecimento recorrente.
A solução está por dentro!
Não há muitos problemas, a não ser aqueles que o próprio Homem cria!
Não me esqueço!
Fomento boa-disposição, auto-incentivo-me, estimulo actos recreativos, aguço a emoção, passatempos são momentos eternos, são um retiro face ao desconforto, uma forma de libertação contra aquilo que me aprisiona, a alma, o desenvolvimento da minha vida. Posso ficar condenado a uma rotina mas tento, não deixar que isso afecte a minha auto-estima. Preservo a consciência que tenho de mim mesmo, ser verdadeiro enquanto ser humano e não me deixar corromper e passar a ser um ser insano!
E assim chego à razão pela qual escrevo, escrevi isto, escrevo porque necessito de dizer isto, sempre em busca da felicidade um gajo perde-se, é um abismo que surge quando a mente adormece. Andar sempre no auge, fazer disso um costume, o que antes se vivia com êxtase, agora é um dia e mais um e outro que se segue, a felicidade é momentânea, não fica para sempre, traduz-se em simplicidade!