quinta-feira, agosto 27, 2009

Se a vida está fodida pode ser que melhore um dia e vice-versa. A vida está comprometida por ... blá blá blá, é sempre a mesma conversa, a mesma treta que só não vê quem não abre a pesta. A meta, essa! Cada um cria a sua! Tenho um leque variado, são várias por cada etapa. Fases que me empurram, que me puxam e fixam como a lua. Dão-me chapadas e boa disposição, é pela rua que refresco a minha alma, misturo os aromas das quatro-estações na imensidão das transmissões que recebo, de que sou alvo porque quero (pêta!!!), entrego-me, também sou sugado, fico tão boquiaberto que até fico parvo! As maravilhas da vida já foram um embrulho esquecido, agora que o abri, sinto um alarido de emoções controversas. Quando me guiam por vezes fico baralhado por visões convexas sem sentido. Promessas não passam de palavras vazias que emitem ruído! Sou um instintivo vadio da razão convencional, é tipo aquilo do REAL e do PARANORMAL!

2004

quarta-feira, agosto 26, 2009

(ZOID)Sinto o tédio, respiro o tédio e é deste solitário tédio que germinam os meus pensamentos condenados a ecoar, e a morrer nas catacumbas do intelecto. Só nestes momentos me sinto existir como ser consciente, apesar de todas as conclusões alcançadas se limitarem a roçar as fronteiras de um pensamento lógico. Eu penso, ao contrário das pessoas que parecem comer alegremente os frutos já desenvolvidos da razão humana, (FIFFAS)só que ao contrário dos que ignoram o pensamento sou eu que sinto o tédio. Tédio! Tédio! Mais que tê-lo é observá-lo. Sinto o tédio, sim, sinto, e é por ele estar todos os dias à frente dos meus olhos que não consigo ignorá-lo! Nos olhos, na cabeça, são cenas distintas, porque se eu o tenho em pensamentos muitos o têm nas próprias vidas.

2004

terça-feira, agosto 25, 2009

Divagos Ciclónicos

(FIFFAS)Passa a hora, o tempo que corresponde a cada um de nós. Quando não tenho volume na voz, estou em divagos a sós! Acompanhado de aragens e pós, poeiras da cidade! Fazendo retrospectivas, alimentando a saudade de momentos de outrora. Cenas em sintonia com que a minha mente colabora. viajante do dia que faz do ano uma etapa da maratona em que participo. Aceito dicas, opiniões, amigos e cabrões que colaborem para a minha evolução. Comunico, passivo, nas situações que me movem e fazem com que me sinta mais conecto com a acção. Não há entrelinhas nem rótulos como programas de televisão! Faço a minha programação com eficiência! Eu sou a minha própria audiência! E continuo com bacanos que partilham, participam da mesma frequência!

Passeando por oceanos que convergem no mesmo cais!
Os divagos são ciclónicos com alterações dos portais
do imaginário! Na rua faço o acto, constrúo o cenário!

(VKING)A hora nunca pára, o conjunto de reacções é o que dispara. Transporta-nos para o momento onde reflectimos, interagimos com o conceito que nos é perspectivado pelo insólito. Futuro incógnito é aquilo que te espera. Puto, vivemos numa esfera, num ciclo vicioso mas sempre preguiçoso, é a lei do mais forte! O suporte és tu que tens de encontrá-lo, tem cuidado, à esquina tá o malfeitor. Tu és a presa, ele o predador que suga a tua dor até ao auge do teu sofrimento. Bué gajos com pasta, outros ao relento. É o contraste de ambos os movimentos que nos faz reflectir em pensamentos, subjectivos que perfuram o interior, o único rumor é o do silêncio da madrugada, que ecoa pelo tempo à toa com objectivo indefinido, refundido na sombra do nada. Abre os olhos, chegou a alvorada!

Passeando por oceanos que convergem no mesmo cais!
Os divagos são ciclónicos com alterações dos portais
do imaginário! Na rua faço o acto, constrúo o cenário!

(FIFFAS)Mais uns tiros, mais uns cacetes que dão outro brilho à cena e às nossas mentes. Mentes com divagos ciclónicos, espontâneos. Divagos repetem-se, diferem no conteúdo por mudanças nos crâneos que esvoaçam pela brisa da noite. Quem quer ilusões, nós apoiamos com boicote!
(VKING)Preparo a mistura, levo-te para a sepultura onde o medo corrompe-te o corpo. Mais um passo e tás morto, enterro-te no vazio, onde perdes a noção, és julgado pela tua acção. Uma má posição que exerceste na vida, é tarde! O sofrimento é a saída, viveste mas não cresceste, agora arrependeste-te do caminho que escolheste!

Passeando por oceanos que convergem no mesmo cais!
Os divagos são ciclónicos com alterações dos portais
do imaginário! Na rua faço o acto, constrúo o cenário!


04/2004

quarta-feira, agosto 19, 2009

Cansado e sem sono, tento mas não durmo. Farto deste ciclo maçudo, levanto-me passado algum tempo e escrevo sem assunto nem conteúdo. Entre dormir e estar acordado vagueio no mundo das ideias. Reminiscências e imaginações não dão descanso ao cérebro, acendo um cigarro e faço versos sem maneiras, modos ou concepções. Falo de episódios, satisfaço tentações! Que se foda! Corpo não adormece, pensamentos sem fundamento andam aos pulos num processo contínuo que me condiciona o espírito e o sono. Em estado latente descrevo viagens que se interrompem sucessivamente. Estou atracado à cama, exausto, mas a mente em fuga faz de mim um viajante perdido no espaço. Embargo sem destino à procura de um desfecho e recebo um sinal, já bocejo!

2005
Dou-me conta do inconsciente mecânico com que me defronto sempre aquando me deito. Sucedem-se sucessões de sessões a pensar no passado, no que se passa e há-de suceder. Bem ou mal, fútil ou essencial, perco-me em raciocínios ou devaneios, perspectivas que obtenho e me levam a reflectir. Há fracções de tempo em que acho que tudo isto é inútil e me torna frágil mas aprendi, passada a tempestade vem aí nova colheita! E é assim que vivo a vida, afastado da exaltação, tento ser calmo, evito conflitos, estou farto de distúrbios por cenas medíocres.
Frutos da evolução danificam a socialização numa luta acesa pelo poder. Quem mais tem mais quer ter, tudo em busca do benefício próprio (comportamento natural do animal), Homem pensa logo, se quero alcançar tou-me a cagar para quem tenho de foder! eu não concordo!