Olhar para uma folha branca e ter vontade de a preencher.
Escrever mas com vontade de escrever diferente do costume.
Só que passadas poucas linhas caio novamente no mesmo instinto. Constrúo rimas em cadência bruta, o tempo que as demoro a escrever é como do pensamento à caneta. Entro num ciclo a que não consigo pôr ruptura, pensamentos fazem sprints, com palavras faço flicks, vou aumentando a dureza do exercício, começo a andar à nora. Sigo, sigo, sigo, não viro nem paro e num ritmo desconcentrado rimo ao acaso. Que cena do caralho, do imprevisto surge o belo, o espanto e o magnífico, recomeço a ficar marado mas hoje mudo logo de assunto. Não tenho tempo para perder, mas ele não se perde nem se ganha, passa-se. Assim, acompanho o tempo, tento ser impulsivo, estimulo a criatividade, tento ver o que sai. Escrevo sem emendas nem compreensões. Ideias saem-me da mente, tenho ideias em convulsões e logo trato de as pôr à experiência. Se merda é o que sai, olha, paciência!
2006
quarta-feira, julho 15, 2009
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