quinta-feira, julho 30, 2009

Mais um dia cinzento e eu aqui (sentado), impávido e sereno no meu quarto à janela a sentir o momento.
Calmo, a paisagem já é um símbolo do estado em que me encontro. Tem história! Marcas que evidenciam a minha passagem pelos campos em que me renovo. Cérebro, a planície o deserto em que percorro infinitos trajectos em busca do equilíbrio interior. Montanhas escalo, se picos alcanço me desenvolvo e continuo sempre o mesmo gajo de espírito aberto, humilde, com respeito pelo que merece com respeito por mim mesmo. Pensamento, a água que eu bebo, a água que me dá sede porque a infinidade do conhecimento a isso o compromete. Às vezes com intenção, outras sem razão mas sempre à procura de uma explicação e com noção do que faço, com tacto, mas permanece o enleio. PROSSIGO! Bebo, bebo, se pensamentos tivessem álcool andava todos os dias embriagado! Passo a passo mais angustiado! Apático, desorientado, sem mapa nem território, viajante solitário, guio-me por mim próprio. Caminho mentalmente preparado, tépido, no caminho do incerto! Acaso, aquilo a que me uno, não sou o responsável mas dou o meu contributo.

2005

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