quarta-feira, agosto 26, 2009

(ZOID)Sinto o tédio, respiro o tédio e é deste solitário tédio que germinam os meus pensamentos condenados a ecoar, e a morrer nas catacumbas do intelecto. Só nestes momentos me sinto existir como ser consciente, apesar de todas as conclusões alcançadas se limitarem a roçar as fronteiras de um pensamento lógico. Eu penso, ao contrário das pessoas que parecem comer alegremente os frutos já desenvolvidos da razão humana, (FIFFAS)só que ao contrário dos que ignoram o pensamento sou eu que sinto o tédio. Tédio! Tédio! Mais que tê-lo é observá-lo. Sinto o tédio, sim, sinto, e é por ele estar todos os dias à frente dos meus olhos que não consigo ignorá-lo! Nos olhos, na cabeça, são cenas distintas, porque se eu o tenho em pensamentos muitos o têm nas próprias vidas.

2004

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