terça-feira, agosto 25, 2009

Divagos Ciclónicos

(FIFFAS)Passa a hora, o tempo que corresponde a cada um de nós. Quando não tenho volume na voz, estou em divagos a sós! Acompanhado de aragens e pós, poeiras da cidade! Fazendo retrospectivas, alimentando a saudade de momentos de outrora. Cenas em sintonia com que a minha mente colabora. viajante do dia que faz do ano uma etapa da maratona em que participo. Aceito dicas, opiniões, amigos e cabrões que colaborem para a minha evolução. Comunico, passivo, nas situações que me movem e fazem com que me sinta mais conecto com a acção. Não há entrelinhas nem rótulos como programas de televisão! Faço a minha programação com eficiência! Eu sou a minha própria audiência! E continuo com bacanos que partilham, participam da mesma frequência!

Passeando por oceanos que convergem no mesmo cais!
Os divagos são ciclónicos com alterações dos portais
do imaginário! Na rua faço o acto, constrúo o cenário!

(VKING)A hora nunca pára, o conjunto de reacções é o que dispara. Transporta-nos para o momento onde reflectimos, interagimos com o conceito que nos é perspectivado pelo insólito. Futuro incógnito é aquilo que te espera. Puto, vivemos numa esfera, num ciclo vicioso mas sempre preguiçoso, é a lei do mais forte! O suporte és tu que tens de encontrá-lo, tem cuidado, à esquina tá o malfeitor. Tu és a presa, ele o predador que suga a tua dor até ao auge do teu sofrimento. Bué gajos com pasta, outros ao relento. É o contraste de ambos os movimentos que nos faz reflectir em pensamentos, subjectivos que perfuram o interior, o único rumor é o do silêncio da madrugada, que ecoa pelo tempo à toa com objectivo indefinido, refundido na sombra do nada. Abre os olhos, chegou a alvorada!

Passeando por oceanos que convergem no mesmo cais!
Os divagos são ciclónicos com alterações dos portais
do imaginário! Na rua faço o acto, constrúo o cenário!

(FIFFAS)Mais uns tiros, mais uns cacetes que dão outro brilho à cena e às nossas mentes. Mentes com divagos ciclónicos, espontâneos. Divagos repetem-se, diferem no conteúdo por mudanças nos crâneos que esvoaçam pela brisa da noite. Quem quer ilusões, nós apoiamos com boicote!
(VKING)Preparo a mistura, levo-te para a sepultura onde o medo corrompe-te o corpo. Mais um passo e tás morto, enterro-te no vazio, onde perdes a noção, és julgado pela tua acção. Uma má posição que exerceste na vida, é tarde! O sofrimento é a saída, viveste mas não cresceste, agora arrependeste-te do caminho que escolheste!

Passeando por oceanos que convergem no mesmo cais!
Os divagos são ciclónicos com alterações dos portais
do imaginário! Na rua faço o acto, constrúo o cenário!


04/2004

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