terça-feira, abril 21, 2009

Dias mortos, pensamentos absurdos, incómodos, virar-me do avesso e sentir-me deslocado de mim próprio. Um peso que carrego aos ombros, um fardo que transporto neste mundo pela maneira como o vejo pela maneira como o vivo. São sopros mudos, ofegantes, que me invadem e quebram o real com raciocínios oblíquos. Dias inquietantes, sóbrio no vazio caio perdido em pântanos do cérebro, em delírios lúcidos que causam desconforto!
Crio enredos que circundam a percepção, distorcem a razão, não perco a noção, o meu livre arbítrio faz de mim um moribundo num caminho em plena construção. Pauta pela descoberta, aquisição de conhecimento, sensações próprias com que me oriento, desoriento, como um músico criativo a minha harmonia tem contexto. Há sempre um motivo face a atitude com que me debato, mesmo que me pareça estranho sou compreensivo, até à dor martelo, MARTELO, assim prefiro para que no futuro não continue confuso. Meto em pratos limpos pensamentos sujos, autodidacta não renego a conselhos de amigos. Como indivíduo solitário apresento limitações, é nos relacionamentos que capto novas vibrações e apuro os meus sentidos. Universo é um espaço vasto, não me aflijo por ser minúsculo, sigo o meu rumo como a natureza apenas faço o que tem de ser feito. (desafio do indivíduo?).....

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