sábado, maio 16, 2009

Ruptura opcional

Numa fuga à monotonia da vida humana que se instalou, direcciono-me para espaços sinfónicos que a (.....) acentuou. O passado é uma prova, uma presente uma jarda, continuando assim não sei o que me espera!
Divago desço a escada, passo dias no sótão mas hoje tive que dar o baza! O dominó está viciado, os pensamentos não me levam e nenhum lado! Movo-me ao acaso sem trajecto delineado. Casa a casa percorro o tabuleiro, o corpo pode estar presente mas o espírito não tem paradeiro. Limito-me a fluir pelo impulso sensatorial, o meu preceito é feito de sensações, emoções, pensamentos com senso e respectivas acções. Sou livre como o ar pela sensibilidade do meu ser, não avisto nenhum percurso porque só o próximo passo é que faz acontecer! Vem a metafísica, a metafísica contemplo. Assim, é o poder animista que vou desenvolvendo, surrealista talvez, mas é com esta imaginação existencialista que vou aprendendo novas formas de conhecimento. Metaforicamente falando! Entram sons pelos olhos, visões pelos ouvidos e tudo pela complementariedade dos sentidos. Imaginações no pensamento com o concreto no abstracto sempre tendo em conta os princípios de cada tempo. A natureza está sempre em movimento, evolução constante, observo o oposto na monotonia desta gente! Sente-se intrigada mas nunca faz nada, preferem estar cómodos na merda do que fazerem sacrifícios para benefício próprio. A vida é uma oferta! Sinceramente, continuando assim não sei o que nos espera!

Homem VS Terra, o combate que acelera a destruição do planeta. Mãe Natureza é atacada por um filho que age de forma estúpida. Época Holocénica altura do seu nascimento e com o tempo,
com actos, foi deixando a sua escrita, observável na crosta.
Holocausto, o conjunto de traços que forma a sua rúbrica.

(IVO)Não sei somente o que caminhei...
...Ambicionei quando nasci poder crescer e ser feliz, não como algo inato, apenas porque alguém o quis! E aqui estou! Num presente permanente à espera do que me espera. É esta merda? Quem me dera ser um dia metade do que previa, se os sonhos fossem baratos pagava com melancolia que o meu espírito emana enquanto sonha. A realidade medonha, são escolhas manipuladas por atitudes forçadas, sonhos, ideias condenadas vão perdendo importância. No meu mundo a violência é reflexo da ganância. Tento infinitas estratégias, sou só peão no tabuleiro, espiritualmente sem rumo num corpo que tem paradeiro, ser subjugado a um sistema! Leis do patrão epistema que me faz ser empregado enquanto sou enrolado, vigários formam um legado, esta expansão materialista! Ao fim de vidas de trabalho somos só números numa lista vendo passar os sonhos, na televisão e na revista. Eu sou ermita! Espero pacientemente o sol entrar na minha gruta, tento iluminar ideias que surgem do improviso! Esse nicho metafórico, na mente, quando é preciso esclarecer as opções pra um futuro incerto! É concreto num momento mas abstracto no pensamento, vai estabelecendo rotinas a cada tento. Até à ruptura! Por cada escolha errada que provocou esta amargura existencialista. Não saber o que nos reserva, o que criámos, é uma pista para apurar a verdade, é metafísica, diz que a alma é que constrói a eternidade. Sigo instintos, sentidos, no limiar das emoções dos seres com os quais me identifico, como perplexo ignorante à espera de ser esclarecido! Uma sinfonia lesa, timbra vã no meu ouvido, é o pulsar da natureza, o ritmo que em mim tem crescido é mais que nunca uma quimera! Não sei se crio ou se destrúo, não sei o que é que nos espera.

Homem VS Terra, o combate que acelera a destruição do planeta. Mãe Natureza é atacada por um filho que age de forma estúpida. Época Holocénica altura do seu nascimento e com o tempo,
com actos, foi deixando a sua escrita, observável na crosta.
Holocausto, o conjunto de traços que forma a sua rúbrica.

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